Altamira comemora a realização de um sonho antigo.
A Academia Altamirense de Letras (AAL) está localizada no bairro Centro, na travessa Paula Marques, esquina com rua Gov. Magalhães Barata, n° 270. |
Na ultima terça-feira, 05/11, às vésperas do 113º aniversário de Altamira, a cidade deu um passo importantíssimo que, sem dúvida, contribuirá ainda mais para a valorização da identidade cultural local e regional. A prefeitura cedeu o casarão para a tão sonhada sede da Academia Altamirense de Letras. - A Casa de Letras. O espaço faz parte do centro Histórico de Altamira localizado no centro da cidade, conta com 9 espaços, destinados a biblioteca, mini auditório, banheiros, cozinha, sala de reuniões e área administrativa.
Um ambiente propicio para valorizar e preservar a literatura, a cultura e a história de Altamira. Na sede também serão realizadas atividades da Academia Transxinguana de Literatura de Cordel e da Federação das Academias de Letras do Pará.
A inauguração foi um ato significativo que reafirmou o compromisso com o saber, a arte e o patrimônio literário da cidade.
Fundada em 20 de agosto de 2010, a Academia passou anos sem um local fixo, ocupando espaços improvisados. Hoje, essa história se transforma, e o sonho de muitos se materializa.
A Academia Altamirense de Letras (AAL) foi fundada em 20 de agosto de 2010, na Escola Estadual de Ensino Médio Polivalente de Altamira.
Idealizada pelos escritores João de Castro, João Jesus Rosa, Marilene Nascimento Barbosa, Rosângela Maria Tôrres Emerique, Sônia Feiteiro Portugal e Francisco da Silva Gomes, a Academia Altamirense de Letras é uma sociedade civil sem fins lucrativos e tem como objetivo difundir a cultura das letras em geral.
O ato oficial de posse dos primeiros membros da Academia ocorreu em 31 de setembro de 2011, na Casa da Cultura de Altamira, marcando a ocupação de 21 cadeiras por escritores locais. Sérgio Martins Pandolfo (in memoriam), membro perpétuo da Academia Interiorana de Letras, conduziu a posse e destacou o papel fundamental da instituição em promover a cultura e a língua portuguesa. Esse momento coincidiu com as celebrações do primeiro centenário de emancipação de Altamira, fundada pelos missionários da Companhia de Jesus antes de 1750, comemorado em 6 de novembro.
A Academia Altamirense de Letras tem como patrono geral Dom Eurico Krautler, segundo bispo da Prelazia do Xingu. É composta por 40 cadeiras patronímicas de ilustres figuras das letras pátrias e seus membros perpétuos, os quais serão sempre escolhidos por voto.
Atualmente a AAL encontra-se na sua 6ª gestão, estiveram na presidência João Jesus Rosa, Sônia Portugal, Rosângela Emerique e na gestão atual, Ioleth Silva. A academia possui 38 membros perpétuos e duas cadeiras vazias as de nº 14 e de nº 17, que pertenciam a João Brasil Monteiro e José Pereira de Miranda.
Com o novo espaço, a presidente da instituição aponta as atividades e serviços que serão realizados na instituição.
“Nós podemos, com isso, recepcionar outras pessoas, apresentar os trabalhos dos escritores da região, não só de Altamira, mas de Transxingu. E também recepcionar, confrades e confredas de outras academias também. Tem um espaço para reuniões e para eventos solenes”, disse Ioleth.
Conheça os membros:
1° cadeira – João Jesus Rosa, 2° cadeira – Sônia Aparecida Feiteiro Portugal, 3° cadeira – João de Castro Ribeiro, 4° cadeira – Rosângela Maria Torres Emerique, 5° cadeira – Marilene Nascimento Barbosa, 6° cadeira – Agenor Ferreira da Silva, 7° cadeira – Auxiliador Jairo de Sousa, 8° cadeira – Ana Amélia Moraes Zaffalon, 9° cadeira – Antônio Rocha de Moura, 10° cadeira – Benedita Pereira de Melo, 11° cadeira – Edson Barbosa Santana, 12° cadeira – Ioleth Araújo Silva, 13° cadeira – Dom Erwin Kräutler, 14° cadeira – João Brasil Monteiro (in memorian), 15° cadeira – José Raimundo Gomes Bezerra, 16° cadeira – José Ribamar Martins Ribeiro, 17° cadeira – José Pereira de Miranda (in memorian), 18° cadeira – Paulo Jorge de Morais Ferreira, 19° cadeira – Silvia Regina de Souza Meira, 20° cadeira – Simone Carla Alves Gil, 21° cadeira – Tiago Nascimento da Silva, 22° cadeira – César Augusto Martins de Souza, 23° cadeira – Eleutério Mendes de Castro, 24° cadeira – Édio Wilson Soares da Silva, 25° cadeira – Isaac Costa de Souza, 26° cadeira – Luzia de Jesus Barcelos, 27° cadeira – Benedita Ginalda Azevedo dos Santos de Castro Tabosa, 28° cadeira – Antônio Ubirajara Bogea Umbuzeiro, 29° cadeira – Manoel da Silva Araújo, 30° cadeira – Mariano Gomes Silva, 31° cadeira – Marilene Alves Rosa, 32° cadeira – Leida Silva de Sousa, 33° cadeira – Arlanne Valérya Patriota Braga, 34° cadeira – Fernando Jorge dos Santos Farias, 35° cadeira – Francisco das Chagas Cândido de Sousa, 36° cadeira – Maria Ivonete Coutinho da Silva, 37° cadeira – Jaime Barros dos Santos Junior, 38° cadeira – Adriana Ranzani Gimenes Almeida, 39° cadeira – Adriano Serrão e 40° cadeira – Francisco da Silva Gomes.
A AAL tem contribuído com a sociedade da região Transamazônica e Xingu com diversas atividades literárias, encontros e projetos, entre eles o projeto ‘AAL Vai à escola’, lançamentos de livros, bate-papo com autores, apresentações de saraus, posse de acadêmicos, labirinto poético, oficina de contação de histórias e publicação de antologias. Ações que buscam inspirar o interesse pela literatura, incentivando o envolvimento das pessoas em atividades culturais.
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