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O Estado. As obras de reforma inacabadas do Terminal Rodoviário de Altamira e a Sinart


Revitalizar a infraestrutura das vias e terminais é um componente vital para o desenvolvimento regional e a melhoria da qualidade de vida das pessoas. No Estado do Pará, o Governo federal tem contribuído com uma pequena porcentagem na região da transamazônica e Xingu.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) tem desempenhado um papel crucial nesse aspecto, com várias obras significativas realizadas ao longo dos anos. Entre elas, destaca-se o término de quatro pontes de concreto na BR-230, que não apenas melhoraram a conectividade segurança entre as cidades mais carente de acesso como Tucuruí, Novo Repartimento, Anapú, Altamira, Brasil Novo, Medicilândia, Uruará, Placas, Trairão e Itaituba dentre outras. Mas também simboliza o progresso para o estado.

    

No contexto das transformações urbanas em Altamira, uma cidade que experimentou mudanças substanciais após a construção da hidrelétrica de Belo Monte, a reforma e ampliação do Terminal Rodoviário é uma questão de interesse público. A cidade, que é o maior município do país em extensão territorial, e também um dos mais importante que tem enfrentado desafios em termos de infraestrutura urbana e transporte, especialmente após o influxo populacional e as alterações geográficas resultantes da barragem.

A necessidade de reforma do Terminal Rodoviário de Altamira foi reconhecida legalmente, resultando em uma Ação Civil Pública ajuizada contra o estado em 2019. A Sinart (Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico Ltda) é uma empresa privada que atua na administração de terminais rodoviários, como o de Altamira. A relação dela com o Estado se dá por meio de concessões públicas. Isso significa que o Estado concede à Sinart o direito de operar e administrar esses terminais por um período determinado, em troca de investimentos e melhorias na infraestrutura.

   

A expectativa  é que pelo menos houvesse cobertura nessa parte da rodoviária onde as pessoas desembarcam e embarca.
Essas concessões são regidas por contratos que estabelecem as obrigações da empresa e as condições de operação. A Sinart, embora seja uma empresa privada, deve cumprir com as regulamentações e exigências estabelecidas pelo Estado para garantir a qualidade dos serviços prestados aos usuários. E somente em 2023 com influência da COP-30 que será sediada na Capital Belém em 2025, que finalmente o estado inicia as reformas do terminais do estado.

Em Altamira a revitalização do terminal rodoviário Interestadual é parte do projeto de melhorarias de todos terminais rodoviários do Estado, segundo o anúncio feito pelo Governo do estado em 2023. A reforma do Terminal Rodoviário da cidade de Altamira iniciou no primeiro semestre de 2023, e continua até hoje, com obras inacabadas trazendo transtorno e prejuízo a motoristas e aos usuários.

  

O projeto de reforma do terminal não é apenas uma questão de cumprimento legal, mas também uma oportunidade que os municípios tem para modernizar as instalações, melhorarias sobre a experiência dos usuários ao desembarcar na cidade na qual está visitando, e integrar o terminal de maneira mais eficaz à rede de transporte do estado. É, portanto, mais do que uma simples atualização de um espaço físico; é um reflexo das transformações sociais e econômicas que estão redefinindo a região. É um símbolo de progresso e de um futuro promissor para os altamirenses e para todos aqueles que visitam ou passam pela cidade.



EXPECTATIVA

No entanto, a expectativa para essa reforma e ampliação seria mexe na planta do projeto atual, construir um espaço maior, com coberturas no terminal de desembarque e embarque. Modernização nas demais áreas. Como a ampliação nos números de guichês ampliando a concorrência como também outros serviços. Passagem de acesso aos dois lados da pista trazendo facilidade ao acesso dos clientes ao terminal de embarque.

DESCASO

A reforma do terminal começou em 2023, o que trouxe aos Altamirenses um grande entusiasmo, no decorre da carruagem, as coisas foram tomando forma e mostrando a configuração do projeto. O que consistiu em pequenas melhorias como reconstrução da calçada instalação de uma nova fachada, onde foi colocado cerca de proteção em parte dos arredores do terminal, instalação de uma nova catraca, além das obras que estão paralisada da construção de uma cobertura anexa para embarque de ônibus intermunicipais.

  
As obras da estrutura que integrará a rota de ônibus intermunicipais permanece inacabadas sem piso e nem proteções e sinalizações de segurança.

O que posso dizer, construção desse anexo talvez seria o trabalho mais significativo desse projeto, se estivesse sido concluído. No mais, a população esperava mais dessas obras.  No Entanto, apesar de não terem mudado quase nada, ficou mal feito e inacabado, com parte dos serviços abandonados cerca de uns 4 meses.

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