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Hospital Regional da Transamazônica aplica técnica de curativo a vácuo e salva paciente de amputação

Unidade de saúde localizada em Altamira utilizou procedimento para acelerar recuperação do paciente diabético.

O paciente recebeu aplicação de um procedimento inovador de curativo a vácuo, realizado pela equipe do HRPT, o paciente teve a saúde recuperada e recebeu alta. Perna do paciente João Alves - (Foto: Ascom/ Pró-Saúde)

“Tive muito medo de perder a perna, hoje recebo alta agradecendo pela vida”. Com essa frase, o paciente João Alves da Silva, de 62 anos, celebrou a notícia de seu retorno para casa depois de quase ter perdido a perna esquerda. 

João atua como produtor rural no município de Anapú, localizado a 116 km de Altamira. Ele buscou atendimento no pronto-socorro de sua cidade após uma grave inflamação, ocasionada por picadas de insetos. 

Por ter diabetes, as lesões das picadas não estavam cicatrizando, o quadro clínico dele se agravou, e o produtor precisou ser transferido para atendimento no Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT). 

Paciente com o filho se recupera após tratamento- (Foto: Ascom-Pró-Saúde)

Na unidade, gerenciada pela Pró-Saúde, a equipe avaliou que o quadro de saúde de João era grave e uma das consequências poderia ser a amputação da perna. 

Após 49 dias internados, quatro cirurgias e recebendo a aplicação de um procedimento inovador de curativo a vácuo, realizado pela equipe do HRPT, o paciente teve a saúde recuperada e recebeu alta. 

Aplicação do curativo a vácuo 

O curativo, que é um método seguro e eficaz na cicatrização de feridas, é feito com esponjas secas esterilizadas e coberto com plástico adesivo. Dois tubos ligados à rede de vácuo fazem a sucção constante e essa drenagem contínua impede novas infecções, promovendo a multiplicação de vasos e a regeneração do tecido. 

De acordo com a enfermeira da Comissão de Feridas do HRPT, Daniele Araújo, além do curativo acelerar a cicatrização do ferimento, colabora para que o paciente tenha menos complicações e contribui para a redução do período de internação, levando o usuário à alta hospitalar mais rápida. 

“O procedimento traz muitos benefícios. Lesões graves, com cicatrização complexa, fazem com que o paciente permaneça mais tempo internado, o que pode fragilizar ainda mais a saúde física e emocional do usuário, portanto, é importante proporcionar conforto, pois ferimentos, como o deste paciente, podem causar muita dor”, explicou a profissional. 

Para o paciente, os dias difíceis ficaram para trás. Ele ressaltou a perspicácia da equipe médica do HRPT em definir o procedimento adequado. “Foi um alívio saber que o curativo estava dando certo e que minha perna estava se recuperando. Só Deus sabe como eu fiquei preocupado e pedia tanto em oração para que não precisasse amputar. Os médicos e toda a equipe foram verdadeiros anjos”, comemorou João. 

Segundo o diretor técnico do Regional da Transamazônica, o médico Mário Franco, esse tipo de curativo tem potencial para ser usado em lesões muito complexas, e ainda mantém o ambiente estéril. 

“Esse curativo minimiza a contaminação e dificulta a infecção na ferida, preparando a área para a pele ser reconstruída ou para serem realizados enxertos. A recuperação de João, sem dúvidas, foi uma grande vitória para todos da equipe”, afirmou o diretor. 

A partir de agora, o paciente segue para casa, mas continuará recebendo atendimento ambulatorial para troca dos curativos, além de acompanhamento com especialista. 

O Hospital Regional Público da Transamazônica é reconhecido nacionalmente entre os melhores hospitais públicos do Brasil. A unidade possui a certificação ONA 3 Acreditado com Excelência, concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). O reconhecimento atesta a qualidade dos serviços prestados à população no interior do Pará.


Por: Portal Pérola do Xingu | Fonte: Ascom /PMA

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