O valor é resultado de um convênio firmado entre o Ministério do Turismo (MTur) e a Secretaria de Estado de Turismo (Setur-PA).
(Belém Pará, Magal das Gaças) |
Desse total, R$ 499.484,24 serão repassados pelo órgão federal e a contrapartida estadual dada pela Setur será de 1%, o que equivale a R$ 4.999,85.
Além do Pará, o MTur assinou convênio com 15 estados e o Distrito Federal, totalizando um investimento de R$ 8,3 milhões. Para receber os recursos, as secretarias estaduais de Turismo precisaram cadastrar propostas de promoção de destinos internos até outubro do ano passado.
Cada estado teve a oportunidade de pleitear um apoio de até R$ 500 mil. Após análise e aprovação pela Secretaria Nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo que, em alguns casos, pediu esclarecimentos adicionais sobre os projetos, os contratos foram assinados no final de dezembro.
O convênio visa desenvolver e apoiar o turismo no estado paraense por meio da “Campanha publicitária de retomada do Destino Pará”, proposta apresentada pela Setur-PA com o objetivo de impulsionar o turismo regional no mercado brasileiro. Caberá a Secretaria Estadual a execução da campanha e utilização dos recursos através de um plano de trabalho aprovado pelo MTur em contrato.
VEJA MAIS NOTICIAS AQUI!
Praia do Massanorio Rio Xingu/Altamira-Pa. |
A liberação dos recursos ocorrerá após apresentação de documentação ao Ministério do Turismo pelos gestores locais relacionadas a publicação dos editais para produção das campanhas promocionais, obedecendo aos critérios estabelecidos na Portaria Interministerial n.º 424, de 30 de dezembro de 2016.
O anúncio foi recebido com apreensão por entidades representantes do setor no Pará. De acordo com Fernando Soares, assessor jurídico do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e similares (SHRBS), a falta de soluções para a pandemia de Covid-19 no Brasil reflete diretamente na retomada econômica do turismo e tornam a iniciativa prematura.
“Enquanto nós não tivermos uma solução para essa crise causada pela pandemia, não adianta você colocar dinheiro, porque falta o principal que é o cliente. É extremamente importante o incentivo a indústria do turismo, que emprega bastante, mas o passo primordial na nossa visão é se chegar a uma forma de interpelar o avanço da pandemia. Sem isso, qualquer ação que se faça é inócua”, pontuou Soares.
O segmento do turismo vem sendo um dos mais impactados desde o ano passado. Com as medidas de isolamento social, muitas empresas fecharam as portas e milhares de trabalhadores foram demitidos.
Segundo Fernando Soares, a expectativa do setor para 2021 não é diferente. “Se não houver uma vacinação de forma célere e massiva, a projeção que nós temos no sindicato é estarrecedor, porque as empresas não terão como auferir renda e, não auferindo renda, há demissões. Havendo demissões, você não tem dinheiro circulando e, com isso, você não tem movimentação econômica. Será muito difícil para as empresas do setor se manterem este ano sem que haja imunização”, destacou.Por: Portal Pérola do Xingu
Fonte: O Liberal
0 Comentários