Contemplado
em iniciativa da Fundação Cultural do Pará, o filme conta a história de Maria
Yawaidu, a última falante viva de seu povo
O legado de Maria Yawaidu para a preservação da cultura indígena do Xingu conduz a obra do neto |
O
longa-metragem “Iriri: Uma História Não Contada”, contemplado com o Prêmio FCP
de Incentivo à Arte e à Cultura 2022, será exibido nesta quarta-feira (30), às
19 h, na Casa de Memória Transxingu. O documentário narra a trajetória de
resistência dos povos Xipaya e Kuruaya da Terra Indígena (TI) Cachoeira Seca,
no município de Altamira, no oeste paraense, a partir da história de Maria
Yawaidu, a última falante viva de seu povo.
O
cacique da comunidade Cupi, Antônio Chipaia, dirigiu o filme, que retrata a
história de sua avó. A proposta foi incentivada pelo Programa de Fortalecimento
Institucional (PFI), em uma atividade sobre demandas de projetos. O projeto foi
inscrito no edital da Fundação Cultural do Pará (FCP), sendo o único da região
Médio Xingu a ser aprovado. Foram quase mil trabalhos inscritos.
A
produção do documentário envolveu o Programa de Patrimônio Cultural Material e
Imaterial (PPCMI). As gravações ocorreram em três aldeias Xipaya e Kuruaya da
TI Cachoeira Seca: Kujubim, Cupi e Yarumê. O elenco do filme e entrevistados
aproximaram a narrativa da identidade elementar dos indígenas que ali vivem.
O
lançamento é uma oportunidade única para assistir ao filme, que só ficará
disponível em festivais e mostras de cinema pelo Brasil. A conclusão da obra
traz novos horizontes para o cinema indígena, com narrativas premiadas em
diversos espaços audiovisuais.
Serviço: Lançamento do filme “Iriri: Uma História Não
Contada”. Em 30 de novembro (quarta-feira), às 19 h, na Casa de Memória
Transxingu – complexo cultural situado no Centro (Sede municipal de Altamira) e
administrado pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
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