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Santarém
sendo a 3º cidade mais populosa do estado do Pará, é a maior cidade da região Baixo
Amazonas, com todos esses atributos ainda luta para consolidar-se na industrialização de produtos, ficando atrás de marabá, Ananindeua e até mesmo de Canaã por exemplo, cidades com polos Industriais.
A
pesar das promessas, em tempos passado houve até cogitação da cidade ser palco
da Zona Franca. É claro, que isso, é só mais um sonho para os sonhadores santarenos
que até então, sonharão também em se emancipar e torna-se independe do Pará com
a criação do Estado Tapajós.
No
entanto, apesar de Santarém ser o principal polo economia da região, com um PIB
elevado de R$ 4,6 bilhões. A cidade, conta apenas com 9% de participação da
indústria em seu Produto Interno Bruto. A maior parte de sua economia e voltada
para os setores do comércio e de serviços, diante desse cenário, o setor agropastoril
e produtivo local vê urgência na implantação de um Distrito Industrial para conseguir
expandir sua produção em larga escalar e conseguir absorver a mão de obra local
e consegui exportar com mais segurança e sem prejuízos.
No ano de 2022, a Companhia de Desenvolvimento Econômico do
Pará (Codec), esteve na cidade estudando a viabilidade de áreas para a
implantação do possível Distrito Industrial de Santarém.
O
projeto estar se encaminhado para concretização do setor produtivo, aguardando apenas
a regularização fundiária na qual será implantado em uma que medirá
aproximadamente 160 hectares, localizada nas proximidades da BR 163 e da PA
370.
O projeto D.I.S, disponibilizará em sua planta em média 163 lotes industriais para comercialização a preços subsidiados pelo Governo do Estado, em uma área estruturada por 6,5 mil km de vias, sistema de drenagem, calçadas, ciclovias, faixas de pedestres, canteiros centrais, paisagismo e rede de distribuição de energia elétrica.
Diante as afirmativas o prefeito de Santarém, Nélio Aguiar ressalta a importância do incentivo do poder Municípal em contribuir para atração das empresas interessadas em se instalar na cidade.
“Pessoas que já nos procuraram e que querem trabalhar na industrialização da castanha do Pará, por exemplo, e que estão aguardando o Distrito Industrial para se instalarem, por isso precisamos desse empreendimento. Para isso, vamos seguir pelo caminho da implementação de uma política municipal de incentivos fiscais para atrair as indústrias – sendo que hoje, temos a redução de ISS para os serviços, que a gente não cobra 5%, cobra 2%, que é o nosso limite mínimo – como forma de incentivo.” Ressaltou Nélio Aguiar.
O empresário da área imobiliária José Roberto Branco, que preside a Assembleia Geral da Associação Comercial de Santarém (Aces), é um dos principais entusiastas do projeto. Ele destaca a necessidade de absorção da mão de obra jovem do município com a instalação de novas empresas.
“Além do Distrito, também é importante lembrar que há outras obras logísticas a serem executadas, como a alça viária, a duplicação da subida da serra, a construção de três elevados e a duplicação do acesso à área portuária. Tudo isso vai ser uma ação política junto ao Estado e órgãos de desenvolvimento e que deve ocorrer paralelamente ao processo de implantação”, Ressalta.
José Roberto Branco adianta que o novo DI está a 6 km da área portuária, o que facilitará o escoamento da produção, inclusive para o mercado internacional.
“Temos excelentes oportunidades de desenvolvimento para exportação, como na cadeia do cacau, pela proximidade com a Transamazônica, de fertilizantes, devido à proximidade de reservas de fósforo e potássio no Amazonas e Amapá, e muitos outros. A nossa cidade é o melhor investimento para daqui a 10 anos, sem dúvida”, afirma.
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