Dados da Sefa também mostram que as exportações do Pará cresceram 14,60%, em relação a 2018
O Governo do Pará publicou, no Diário
Oficial do Estado de 16 de outubro, o Decreto 1.097, com a apuração dos índices
de participação dos municípios paraenses no produto da arrecadação do Imposto
sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS), a vigorar em 2021. Dos 144
municípios, 78 elevaram os resultados; 66 apresentaram redução, sendo que em 40
desses os índices variaram de 0,0007193 a 0,0096153. “Este percentual é menor
que 1%, o que mostra uma redução bem pequena em 40 municípios”, informa o
secretário de Estado da Fazenda, René Sousa Júnior.
Entre os municípios que apresentaram
maior elevação nos índices estão Canaã dos Carajás, Vitória do Xingu,
Jacareacanga, Novo Progresso, Ananindeua, Moju, Altamira, Oriximiná, Santa
Izabel do Pará e Santa Maria das Barreiras.
Leia Mais aqui!
Canaã dos Carajás teve crescimento da
atividade de extração de minério de ferro, criação de bovinos, distribuição de
energia elétrica e comércio varejista de combustíveis para veículos
automotores. Em Vitória do Xingu, o crescimento deve-se à expansão das
atividades de geração e distribuição de energia elétrica, comércio atacadista
de álcool carburante, comércio varejista de combustíveis para veículos
automotores e fornecimento de alimentos preparados. Em Jacareacanga, o aumento
do índice está relacionado ao incremento das atividades de geração de energia
elétrica, telefonia móvel celular e criação de bovinos para corte.
Dentre os municípios que tiveram
declínio nos índices estão Parauapebas, Belém, Marabá, Curionópolis,
Paragominas, Juruti, Castanhal, Almeirim, Ulianópolis e Terra Santa.
A queda do índice em Parauapebas, de
14,1173038 para 12,9017000, deu-se em decorrência da alteração na metodologia de
cálculo do Valor Adicionado (VA) das empresas extratoras de minérios e da
redução na atividade de telefonia móvel celular. Belém, que em 2020 tem índice
de 14,4802972 e passará a 13,3623880 em 2021, reduziu as atividades de comércio
atacadista e de serviços de comunicação. Em Marabá, o índice foi influenciado
pela queda na produção de laminados longos de aço e do ICMS Verde.
Crescimento - Em 2019, o
valor adicionado do Estado, que mensura a riqueza gerada pela economia, cresceu
6,45% em relação ao valor adicionado de 2018. A economia paraense tem base
produtiva, predominantemente, no extrativismo mineral e metalurgia básica,
destinados ao mercado externo e à geração de energia. No ano passado, o Estado
registrou acréscimo de 14,60%, em relação a 2018, nas exportações. “Mesmo que
as operações de exportação não sejam tributadas, com isenção do ICMS, os
valores da exportação são computados para efeito da apuração do valor
adicionado”, informa a diretora da Arrecadação e Informações Fazendárias,
Rosemary Fernandes.
Os índices da cota-parte 2021 no Pará
são calculados levando em consideração, também, o critério ecológico na cota
parte Estadual, chamado de ICMS Verde, que representa 8%. O ICMS Verde
beneficia municípios que abrigam, em seus territórios, unidades de conservação
e outras áreas protegidas, e participem de sua implementação e gestão.
Os municípios que mais se destacaram,
de acordo com os dados levantados pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Sustentabilidade (Semas) foram São Félix do Xingu, Altamira, Almeirim,
Itaituba, Paragominas, Oriximiná, Novo Progresso, Portel, Pacajá e Novo
Repartimento.
Fonte: Agencia Pará
0 Comentários